Em seu discurso na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta quarta-feira (21), a vereadora Eliza Virgínia (PP) criticou o programa do governo federal “Mais Médicos”. A parlamentar pontuou problemas relacionados a operação de trabalho escravo, violação dos direitos humanos e sequestro estatal dentro do programa. Além disso, Eliza rebateu a vereadora Sandra Marrocos, que havia defendido o programa.
“Socialismo com salário dos outros é refresco. Quero ver Sandra doar maior parte do seu salário, assim como fez ‘obrigatoriamente’ os cubanos. Prefiro ser essa direita conservadora do que ser uma esquerda que escraviza, ou como diz Roberto Campos – de um partido dos trabalhadores que não trabalham, de estudantes que não estudam, de intelectuais que não pensam e de professores que não ensinam, mas doutrinam”, disse a parlamentar.
Eliza apresentou informações em seu discurso em que Cuba embolsava quase 75% do salário de cada profissional do país pago pelo governo do Brasil. “Era transferido pelo Ministério da Saúde à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que é um braço da Organização Mundial de Saúde (OMS), o valor de R$ 11.520 por profissional. O repasse das Opas aos contratados cubanos era cerca de R$ 3.000. E a diferença – cerca de R$ 8.520 reais – ficava com a ditadura cubana”, informou Eliza.
“Esse é o partido que tem democratas que apoiam ditaduras, de ateus que rezam e comungam. Esquerda feminista que menosprezam as mulheres mais bem votadas da história brasileira, só porque são de diferentes correntes ideológicas. Hipocrisia chegou e parou”, finalizou a vereadora.
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