Uma vistoria foi realizada pela Defesa Civil, na segunda-feira (26), para apurar as causas do vazamento no reservatório da Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que no último domingo (24) acabou rompendo parte do muro onde fica a sede do órgão, no Centro de João Pessoa. De acordo com Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil, pela experiência da equipe com laudos, o rompimento pode ter sido provocado por falta de manutenção.
Em nota, a Cagepa informou que é prematuro qualquer posicionamento, inclusive da Defesa Civil, sem a conclusão e consolidação de um laudo técnico. “O caso está sendo apurado. Além da formação de uma Comissão de Sindicância formada por técnicos da Cagepa, também foi contratada uma empresa especializada em concretagem para emissão de parecer. Estamos aguardando finalização”, disse.
O acidente causou a suspensão no abastecimento d’água nos bairros de Jaguaribe, Centro, Varadouro, Roger, Tambiá, Alto do Céu, Salinas Ribamar, Porto de João Tota e Vem-vem.
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Vistoria da Defesa Civil aconteceu na segunda-feira e foi feita na parte interna do reservatório (Foto: Defesa Civil/Divulgação)
A vistoria da parte interna identificou ferragens enferrujadas dentro da estrutura física da parede do reservatório. Segundo Noé, se não houver manutenção nessas estruturas, a força da água pode provocar o vazamento.
O laudo da Defesa Civil deve ser concluído até a sexta-feira (29). Um prazo de dez dias foi dado à Cagepa para que ela se pronuncie sobre os problemas encontrados. Além disso, a Defesa Civil protocolou um ofício com a superintendência do órgão solicitando mais informações sobre os outros reservatórios da cidade.
Ainda no domingo, a Defesa Civil realizou uma vistoria externa para saber se houve algum comprometimento nas ruas e conversou com os comerciantes do Mercado Central, também afetados pelo acidente.
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Rompimento aconteceu em reservatório no Centro de João Pessoa (Foto: Defesa Civil/Divulgação)
Após o rompimento do reservatório a Cagepa informou que uma empresa especializada em estruturas de concreto vai investigar a causa. O diretor de operações da companhia, Joaquim Almeida, explicou que não havia indícios de que um ruptura da estrutura pudesse acontecer.
Joaquim Almeida informou que a Cagepa está trabalhando com especialistas de uma empresa privada especializada na área de cálculo estrutural e de recuperação de estruturas de concreto para investigar a causa do rompimento da caixa d’água. Em nota, a Cagepa informou que até o momento a única informação é de que foi a parede do reservatório se rompeu.
G1-PB
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