A 1ª Feira Internacional de Economia Criativa de João Pessoa foi encerrada na noite deste sábado (24), no Auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. O evento, compromisso firmado pelo prefeito Luciano Cartaxo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), consolida a presença de João Pessoa na Rede Mundial de Cidades Criativas em reconhecimento pelo artesanato e arte popular produzidos na Capital, e foi realizado pela Prefeitura Municipal (PMJP) em parceria com o Sebrae.
“A economia criativa é o caminho que o mundo inteiro vai seguir nos próximos anos e os paraibanos, com criatividade e superação, já mostram do que são capazes. A gente coordena o João Pessoa Artesã desde 2013 com o objetivo de potencializar e dar identidade ao artesanato da cidade. A partir deste trabalho, João Pessoa passou a ganhar protagonismo que culminou com o reconhecimento e inclusão na Rede Mundial de cidades Criativas da Unesco. O encerramento da feira é uma demonstração do poder de articulação que coloca João Pessoa em uma vitrine internacional”, afirmou a primeira-dama, Maísa Cartaxo.
Com a Feira Internacional, João Pessoa cumpriu um de seus compromissos firmados após a cidade receber, no ano passado, o título de Cidade Criativa, em reconhecimento aos esforços da atual gestão da PMJP nos últimos cinco anos em projetos de importante impacto social, como é o caso do João Pessoa Artesã (JPA), idealizado e conduzido pela primeira-dama, e também pelo potencial da Capital como polo escoador da produção artística produzida na região.
A Feira Internacional contou com a realização simultânea do Salão Internacional do Artesanato e da Arte Popular, Salão do Design, Salão da Música, Salão Internacional do Cinema e do Audiovisual, Salão da Gastronomia e Festival Internacional de Arte Urbana. Foram realizadas oficinas, workshops, shows musicais, mesas redondas e exibição de filmes nacionais e estrangeiros.
O coordenador do programa João Pessoa Cidade Criativa, Eduardo Barroso, também falou do sucesso da Feira. “Estamos terminando a realização de um momento muito importante para a cidade de João Pessoa. Para mim, os eventos são sempre a mostra de que algo novo está começando. E este evento marca o início de um novo tempo, de uma nova visão política. Os desafios de realizar este evento foram todos superados e tudo valeu muito a pena”, afirmou Eduardo Barroso.
Premiação – Durante a solenidade, foram entregues os prêmios de Reconhecimento da Excelência Artesanal do Cone Sul aos artesãos Armando Adonias Dantas Filho (Redes Santa Luzia), Joaquim da Silva Neto (Joca dos Galos) e Fernando Valentim dos Santos (Mestre Valentim). Os prêmios foram entregues pelo presidente do Conselho Mundial de Artesanato da América Latina, Alberto Bertolaza, pelo diretor da Rede Internacional de Desenvolvimento do Artesanato, Idrassen Vencatachelum, pela primeira-dama, Maísa Cartaxo e pela coordenadora da Feira e gestora de Turismo do Sebrae, Regina Amorim.
A premiação considera os cinco países do chamado Cone Sul, região da América Latina composta por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. No total, 20 artigos de artesanato originários dos cinco países foram premiados. As peças foram escolhidas considerando critérios como qualidade técnica, inovação, vínculo cultural e respeito ambiental.
Dos quatro artigos brasileiros premiados, três são paraibanos. Foram selecionados uma garrafa de marchetaria criada pelo Mestre Fernando Valentim, um galo de folha de flandres feito pelo artesão Joaquim da Silva Neto (Joca) e Fábrica de Redes Santa Luzia. A quarta peça brasileira laureada foi uma cestaria de capim dourado da região do Jalapão, no estado do Tocantins.
“Temos que agradecer primeiro a Deus por este reconhecimento que significa muito para nós artesãos. Iniciei a vida como vendedor ambulante, tenho carteira de artesão e muito orgulho dessa história que hoje dá empregos e sustenta a cidade de São Bento”, afirmou Armando Dantas, da Fábrica de Redes Santa Luzia, que falou em nome dos premiados.
O incentivo e o apoio ao artesanato têm sido uma marca da atual gestão municipal, que atua desde a capacitação dos artesãos até a realização de mostras e negócios. Para isso, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) mantém programas como o João Pessoa Artesã e equipamentos como o Celeiro Espaço Criativo. Todo o investimento levou a cidade a ser reconhecida como Cidade Criativa da Unesco pelo seu artesanato e arte popular.
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