Uma força-tarefa voltada para ações de enfrentamento aos crimes contra o patrimônio, com foco nos ataques a bancos, empresas e veículos de transportes de valores, foi criada pela Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds) da Paraíba. A portaria com a criação do grupo foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do sábado (16), e havia sido pelo prometida pelo secretário Jean Francisco Bezerra Nunes em entrevista à CBN Paraíba em janeiro.
Conforme o documento, a finalidade da força-tarefa é manter ações integradas de prevenção, inteligência e repressão para combater os casos de furtos em bancos com o uso de explosivos, arrombamentos de agências e também ataques a carros de empresas de transporte de valores.
A comissão gestora da força-tarefa vai ser formada pelo titular da Seds, Jean Nunes, o secretário-executivo Lamarck Donato, o comandante-geral da Polícia Miliar, coronel Euller Chaves, o delegado-geral da Polícia Civil, Isaías Gualberto, o comandante do grupo tático aéreo, José Anchieta Leite, pelo coordenador da Coordenação Integrada de Inteligência de Segurança e Defesa Social (CIISDS) e por convidados conveniados.
O grupo vai estabelecer estratégias de integração e cooperação regionais e pode também discutir estratégias de atuação com as superintendências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. As ações vão ser discutidas com gerências regionais da Polícia Civil, grupos táticos, setores de inteligência e peritos.
Conforme a portaria, a força-tarefa também pode convidar, para reuniões específicas, representantes de instituições bancárias públicas ou privadas e empresas de segurança. O grupo vai se reunir toda última quinta-feira do mês, mas também pode ter encontros extraordinários em situações que forem necessárias.
Ataques a bancos e Correios
A Paraíba registrou 76 ataques a instituições bancárias e agências dos Correios em 2018, de acordo com informações do Anuário da Segurança Pública, divulgado pelo Governo do Estado. Em comparação ao ano de 2017, quando foram contabilizados 97 ocorrências, houve uma redução de aproximadamente 22%.
Conforme o anuário, os casos de furto com explosão foram os mais comuns no ano passado, sendo 58, seguidos por 15 de furto com arrombamento e três de roubo.
Confira a publicação do DOE:
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