Nem sempre os preços atrativos de um anúncio na internet indicam a qualidade do produto ou a credibilidade do fornecedor. A cada dia se multiplicam as reclamações e denúncias sobre golpes que utilizam a internet como meio mais fácil para conseguir passar os consumidores para trás.
Um novo golpe que vem lesando vários consumidores é a fraude através de aplicativos de delivery. Em João Pessoa, um estabelecimento aparece como destaque negativo no aplicativo iFood, A Tenda Pizzaria conseguiu acumular uma série de avaliações negativas e reclamações dos consumidores. De acordo com os relatos, os pedidos não são entregues, mesmo tendo sido feita a notificação de finalização.
Na página da Tenda Pizzaria que existe no iFood, existe a promessa de entrega grátis em um período de até 100 minutos. No cardápio, uma pizza tamanho família sai por R$ 18,99. Além de pizzas também estão disponíveis sanduíches e outros pratos como filé à parmegiana e lasanha.
Uma das consumidoras relatou em sua avaliação que a “experiência foi péssima, o restaurante não dispõe de um número para contato. O meu pedido depois de uma hora de atraso foi registrado como entregue, porém nunca recebi o pedido. Sem considerar o suporte do iFood, que é precário”.
Grande parte dos consumidores acusa a Tenda Pizzaria como golpista e deixam seu alerta para que outras pessoas não façam pedidos.
O Procon-JP alerta como os consumidores podem se proteger desse tipo de ocorrência. O secretário Helton Renê, do Procon-JP, ressaltou que a melhor forma de conduta é prestar atenção na fidedignidade do restaurante escolhido.
Helton Renê destaca que é importante “evitar adquirir produtos em comerciantes que não tenham endereço, telefone de contato, que fica com as informações somente no aplicativo”.
O secretário do Procon-JP lamentou que o aplicativo retenha todas as informações, o que acaba prejudicando o consumidor. Helton Renê destacou que já existe um procedimento do Procon-JP junto ao iFood “por conta de denúncias de consumidores e pequenos comerciantes”. Além disso, conforme explicou Helton Renê, o Procon-JP não descarta a abertura de uma ação civil pública contra o aplicativo para tentar assegurar os direitos dos consumidores.
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