O Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), em uma parceria com outras instituições de pesquisa, realizou Dia de Campo sobre a produção de palma forrageira na alimentação animal, nesta quinta-feira (7), com 500 participantes, entre pesquisadores, extensionistas, criadores e estudantes interessados em conhecer a produção de palma forrageira. Na ocasião, o secretário Efraim Morais, da Sedap, anunciou que, até o fim do mês, será lançado o programa que contempla 169 municípios com o plantio que 338 hectares de palma forrageira irrigada com a distribuição de raquetes.
Dividido em cinco estações, os temas abordados foram os seguintes: Banco Ativo de Germoplasma de Melhoramento Genético da Palma, Avaliação Agronômica Cultivo de Sequeiro da Palma, Controle de Plantas Daninhas, Estratégias de Uso da Palma na Alimentação Animal e Mecanização da Palma. Para o secretário Efraim, o Dia de Campo é importante porque permite que os criadores conheçam as tecnologias que a Empaer disponibiliza.
O diretor de Pesquisa da Empaer, Manuel Duré, destacou que o corpo de pesquisadores da empresa vem se debruçando em consolidar as pesquisas de melhoramento da produção de palma forrageira resistente à cochonilha do carmim, criando variedades que estarão à disposição dos criadores para a multiplicação de seus plantios. Os trabalhos têm acompanhamento do gerente da Estação Pendência, Leonardo Medeiros, e do gerente da pesquisa Wandrick Hauss de Sousa. Também estavam presentes ao evento, Jefferson Ferreira de Morais, diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, e gerentes regionais e extensionistas da Empaer. O Dia de Campo também serviu para ser apresentado o resultado de pesquisa sobre as melhores condições para a produção de palma forrageira destinada à alimentação animal.
A Empaer tem intensificado as pesquisas visando melhor o cultivo da palma forrageira, como níveis de adubação, genótipos resistentes às pragas e doenças, densidades de plantios, irrigação, mecanização de plantio e colheita, frequência de colheita e algumas estratégias de uso da palma na alimentação de bovinos, caprinos, ovinos e suínos, o que tem proporcionando maior eficiência na produção animal no Semiárido.
A pesquisa foi realizada, em condições de campo, na Estação Experimental Benjamim Maranhão, em Tacima, conduzida pelos pesquisadores João Paulo de Farias Ramos, Edson Mauro Santos e Felipe Cartaxo com foco para as diferentes fases de colheitas: semestral, anual e a cada dois anos.
O presidente da Empaer, Nivaldo Magalhães, que também preside a Asbraer, destacou o esforço e a dedicação dos pesquisadores que buscam contribuir para a geração de suporte alimentar dos rebanhos, a exemplo desta sobre a produção de palma forrageira.
Secom-Pb
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