Ao contrário do que disse o secretário estadual de Comunicação, Luis Tôrres, o Governo do Estado divulgou nota afirmando que não existem mais codificados no Estado e dizendo ser criminosa a divulgação dos nomes liberados em lista, após decisão judicial, pelo Banco do Brasil.
A nota foi emitida após a polêmica em torno de uma suposta lista com codificados divulgada pela imprensa. suposta lista teria entre 15 e 20 mil nomes. Após a divulgação, Luis Tôrres contestou os números. De acordo com o secretário, os números publicizados não correspondem à realidade e os codificados seriam cerca de R$ 8 mil servidores.
O governo, por sua vez, diz que não existe codificados. “Não existem mais codificados no Estado. Codificado era uma relação sem registro oficial, sem registro previdenciário e sem controle do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Este governo acabou com este modelo que acobertava uma das maiores corrupções que sangrava a folha de pessoal desviando dinheiro”, diz trecho da nota.
O governo considerou um crime a divulgação da lista, liberada pela Justiça, e aconselhou as pessoas que se sentiram prejudicadas com a exposição de seus nomes a buscarem reparação na Justiça. “A divulgação dessa lista não sendo de “pessoas codificadas” é um crime cometido por setores que nos fazem oposição, sob interesses eleitorais”.
NOTA
GOVERNO DO ESTADO
Diante da divulgação criminosa por parte da imprensa de uma falsa lista de “codificados” no Estado, é imperioso esclarecer para restabelecer a verdade que:
1. Não existem mais codificados no Estado. Codificado era uma relação sem registro oficial, sem registro previdenciário e sem controle do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Este governo acabou com este modelo que acobertava uma das maiores corrupções que sangrava a folha de pessoal desviando dinheiro;
2. A lista divulgada é uma fraude, pois, como o próprio Banco do Brasil afirmou em nota, é uma lista de servidores identificados que recebem pelo Banco, incluindo efetivos. A divulgação dessa lista não sendo de “pessoas codificadas” é um crime cometido por setores que nos fazem oposição, sob interesses eleitorais, sendo deles já condenados em ações judiciais anteriores;
3. Este governo adotou um modelo rigoroso de controle do trabalho de todos os servidores que recebem por produtividade, encaminhando mensalmente, inclusive, a lista ao TCE, capaz de identificar rapidamente onde e como cada um trabalha;
4. E desafia a qualquer outra gestão a superar o número de 14 mil servidores contratados após aprovação em concurso público;
5. Por fim, recomendamos às pessoas violentadas e abusivamente expostas a processarem os criminosos que cometeram a fraude da informação.
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