Investir em inovação é fundamental para se tornar competitivo no atual ambiente econômico, assim como é essencial conhecer as novas tendências e ficar atento quanto aos desejos dos clientes. Em busca desses diferenciais, o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil apresentou, recentemente, um relatório de plano estratégico para inserir os cartórios de protesto no novo mercado.
“O novo mercado necessita dessa sinergia do diferencial dos cartórios de protesto e estamos nos preparando para entender essa nova necessidade”, afirmou Marcos Oliveira Pereira, especialista em Direito Empresarial e sócio fundador da Vallya, empresa de consultoria contratada pelo próprio IEPTB e responsável pela pesquisa e divulgação dos resultados.
Medidas tecnológicas
Nesse contexto, vetores foram eleitos para melhor facilitar um posicionamento estratégico quanto às pautas legislativas junto ao Congresso Nacional, bem como as ferramentas corporativas internas, que são as novas medidas tecnológicas e precisam ser implantadas pelos cartórios de todo o País. Marcos acrescentou que, para fortalecer e ampliar o volume de demandas de protesto, é necessário evoluir para um ambiente tecnológico que possibilite aos cartórios uma transformação ainda maior na recuperação de créditos.
Plataforma interativa e integrada
Para o especialista, a prioridade é a criação de uma plataforma tecnológica interativa e integrada ao sistema financeiro. “Para cada segmento estratégico, medidas estão sendo eleitas como prioritárias, mas a principal é a criação de uma plataforma tecnológica que permita interação entre os cartórios de todo o País, representante de títulos e os próprios credores”, concluiu Marcos.
O planejamento estratégico está em estudo há seis meses e para a aprovação de tais mudanças e ações, um Comitê Executivo foi criado pelo IEPTB com a participação de representantes de Sindicatos das Seções estaduais de todo o País. A previsão é que nos próximos 30 dias essas ações comecem a ser implantadas em âmbito nacional.
Sobre Marcos Oliveira
É sócio-fundador da Vallya, formado em Direito pela Universidade de Brasília (Unb), especializado em Direito Empresarial pela FGV e pós-graduado em Análise de Negócios e Projetos pelo IPEA-Cendec e em Contratos e Negócios Internacionais pelo IBMEC. Exerceu por mais de 30 anos funções comissionadas no Banco do Brasil, em especial nas áreas de reestruturação de ativos e integrou grupos de trabalho para temas interbancários junto ao Senado Federal, Secretaria do Tesouro e Banco Central do Brasil.
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