O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires avançou com relação à segurança dos pacientes por meio da implantação de novas pulseiras de identificação. Os dispositivos possuem quatro cores distintas, visando evitar erros e riscos para a segurança daqueles que por algum motivo buscarem por ajuda médica.
A utilização das pulseiras é direcionada aos pacientes dos setores cardiológicos, neurológicos, do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) e Ambulatório, como explicou o gerente operacional, Alex Carlos. “O nosso trabalho começa desde a recepção, no momento de admissão do paciente, onde ele é classificado e identificado. Antes, possuíamos pulseiras apenas na cor branca com um adesivo e as informações do usuário, mas visando promover uma assistência mais segura, e também tornar a nossa comunicação mais efetiva, adotamos esse novo método, onde já obtivemos bons resultados”, pontuou.
A Identificação Segura é uma das Metas Internacionais de Segurança do Paciente, que visa evitar erros quanto à administração incorreta de medicamentos, procedimentos equivocados e até troca de prontuários, como ressaltou a gerente de enfermagem, Kátia Jacqueline. “É muito importante esse trabalho de identificação, pois ele perpassa por todas as áreas da assistência, desde a entrada até o momento da alta hospitalar. Destacamos que a pulseira permanece durante todo o período em que o paciente estiver submetido aos nossos cuidados. Caso a pulseira caia ou fique ilegível, providenciaremos o mais breve a troca” frisou.
Diante da novidade, o Núcleo de Segurança do Paciente do Metropolitano vem promovendo diversas capacitações com os colaboradores, para repassar as informações e reforçar sobre os riscos relacionados à identificação incorreta do paciente. “A meta é envolvermos todos os membros da instituição nesse novo processo, para que também, no momento em que qualquer colaborador identificar um paciente com a pulseira, saber direcioná-lo, de acordo com a respectiva cor, para o local correto”, pontuou o gerente Multidisciplinar e de Qualidade, Bruno Brito.
De acordo com o diretor assistencial, Gilberto Teodozio, a instituição de saúde trabalha com tripla de identificação. “Estabelecer cores para as pulseiras de identificação foi mais um método além dos que já utilizamos. Contamos com a identificação a beira leito e a identificação verbal, seja oralizada pelo paciente ou seu acompanhante. Todos os profissionais envolvidos nas linhas de cuidado e atendimento seguem esses critérios, para uma assistência segura”, concluiu.
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