O Ministério Público da Paraíba (MPPB) pediu a anulação das prisões de três advogados envolvidos em uma confusão com delegados na Central de Polícia de João Pessoa, no fim do mês de setembro deste ano. O parecer foi dado pela promotora de Justiça Maria Salete de Araújo Melo Porto, nessa quarta-feira (07).
No documento, os advogados Ítalo Augusto Dantas Vasconcelos do Nascimento, Inngo Araújo Mina e Igor Guimarães Lima foram presos no dia 26 de setembro e autuados em flagrante durante o exercício de suas profissionais, nas dependências da Central de Flagrantes na Central de Polícia. E a prisão teria sido feita pelo delegado Afrânio Doglia de Brito Filho e agente Gláucio Bezerra Rocha.
A confusão teria começado na noite anterior, após, segundo o informado pelos advogados, a delegada Viviane Magalhães não ter permitido que um advogado, que não está entre os que foram presos, Felipe Leite, acompanhasse a oitiva de uma prisão em flagrante na qual um dos envolvidos era seu cliente. Houve uma discussão em que teria ocorrido xingamentos. O advogado entrou em contato com o plantão da Comissão de Prerrogativas da OAB-PB.
Nesse pedido, a promotora destacou que os advogados “ali se encontravam legalmente exercendo as atividades advocatícias, na condição de representantes das prerrogativas da OAB/PB e da ANACRIM, também foram igualmente, qualificados, indiciados e autuados em Flagrante pelas incidências penais acima delineadas, como visto”. Por conta disso, pede “a nulidade da homologação do auto de prisão em flagrante, bem como, os atos posteriores à declinada homologação do rotulado flagrante”.
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