O comando da Policia Federal, em Brasília, diante dos gravíssimos fatos noticiados pela mídia e com base no conteúdo amplamente publicizado pelo Ministério Público, por orientação do Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, estaria montando uma força tarefa para aprofundar as investigações da Operação Calvário. Segundo apurou o Tá Área, Moro teria sido convencido que o episódio seria apenas o inicio de uma grande novelo de lã a envolver outros fatos gravíssimos.
De posse já dos investigadores, documentos, fotos, gravações e até vídeos em pelo menos um personagem ilustre na cena paraibana poderia integrar uma conexão com escândalo idêntico da Cruz Vermelha gaúcha nos estados da Paraíba e do Rio de Janeiro, também em Goiás. Na Paraíba, segundo as investigações, os desvios de recursos teriam mobilizado mais de R$ 1,7 bilhão da saúde.
Não há muitos elementos a apontar qual personagem da cena paraibana estaria envolvida com o esquema goiano, mas, segundo levantamento preliminar, teria alguma relação com veículos oficiais e outras demandas.
De acordo com a Operação Calvário, cuja primeira fase foi deflagrada em 14 de dezembro, a Organização Criminosa (Orcrim), como é nominada pelo Ministério Público, operava em três estados: Paraíba, Rio de Janeiro e Goiás. Segundo o Ministério Público, eram superfaturados os contratos da Cruz Vermelha gaúcha com empresas fornecedoras alimentação, limpeza, engenharia clínica, portaria e laboratórios de análise clínica.
Somente na Paraíba, a Cruz Vermelha gaúcha faturou cerca de R$ 1 bilhão, desde julho de 2011, quando contratada pelo ex Ricardo Coutinho, tendo o secretário Waldson de Sousa (então na Saúde) como gestor da operação, e a secretária Livânia Farias (Administração), como responsável pela contratação da Organização Social.
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