A intolerância alimentar é uma desordem causada pela carência de enzimas capazes de absorver os açúcares de determinados alimentos que são ingeridos. De acordo com a gastroenterologista pediátrica da Unimed João Pessoa, Andréa Gondim, a quantidade de pessoas com este tipo de distúrbio está aumentando, principalmente em relação à lactose. “São fatores determinantes, além da predisposição genética. A exposição durante a vida, o uso de medicamentos, as infecções e as inflamações e, principalmente, em uma dieta predominantemente láctea como a nossa”, detalha a médica.
Ela esclarece ainda que a intolerância é uma reação adversa à comida e não envolve o sistema imunológico – diferente da alergia, onde a substância é tida como invasora. “Na intolerância, os sintomas são reservados ao sistema digestivo, com dor abdominal, diarreia, náuseas e outros. Na alergia, às vezes, só o fato de tocar ou ingerir pequenas quantidades podem manifestar sintomas como espirros, coceira, coriza e outros”, enfatiza.
A especialista ainda alerta para o fato de as crianças apresentarem cada vez mais cedo a intolerância, e considera a relação com a falta de aleitamento materno. “O diagnóstico é feito por meio de teste respiratório, coleta de sangue e, em último caso, genético. O tratamento busca diminuir o teor de lactose na dieta. A evolução é tolerar a proteína”, explica. Para ela, a restrição deve ser trabalhada desde a infância para formar adultos conscientes de sua patologia.
Em adultos – Segundo o gastroenterologista da Unimed JP, Heraldo Arcela, a incidência da intolerância à proteína do leite na fase adulta é baixa, mas pode ser definitiva caso não haja um acompanhamento desde a infância. Apesar disso, o médico tranquiliza e aponta que o consumo do leite não traz complicações para o organismo. “Ele pode desencadear reações como cólicas, gases, mas naturalmente não tem muito prolongamento. Há também suplementos à base da enzima para pessoas com deficiência que tem avidez por produtos lácteos”, orienta.
Pessoas que têm reação adversa ao glúten podem perder as estruturas que permitem a absorção dos nutrientes, chamadas de vilosidades intestinais. O médico aponta que os celíacos podem ter o sistema imunológico afetado, além de ser uma condição associada a outros problemas como o diabetes tipo 1. “A exposição termina desencadeando processo inflamatório e uma das consequências é o emagrecimento, além de carências de vitaminas e até osteoporose precoce. Quem não cuida e não respeita a dieta, com o passar dos anos, pode ter complicações até associação com câncer do intestino, linfoma e carcinoma”, alerta.
Sobre a Unimed JP – Com 48 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,7 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição dos mais de 147 mil clientes. Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano. Acesse www.unimedjp.com.br
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