A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, visitou, nesta quinta-feira (29), a Associação Paraibana de Equoterapia, uma das entidades filantrópicas contempladas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Humano/Fundo de Erradicação de Combate à Pobreza (Funcep). Na ocasião, a primeira-dama discutiu com a presidência da Aspeq ampliação de convênios, conheceu a estrutura e conversou com pais de crianças atendidas pela Associação.
Nos últimos quatro anos, os repasses do Governo do Estado para a manutenção da Aspeq somam R$ 128,8 mil, sendo parte desses recursos utilizada para a alimentação dos animais. A Associação Paraibana de Equoterapia atende atualmente a 111 crianças com paralisia cerebral, autismo e Síndrome de Down, além de desenvolver projetos com a comunidade.
Durante a visita, a primeira-dama ressaltou a importância da Associação na melhoria da qualidade de vida das crianças, a principal razão apontada por Ana Maria Lins no desenvolvimento de projetos que ampliem a parceria entre o Governo do Estado e a Aspeq. “É um projeto muito sério, realizado com todo o carinho e dedicação, proporcionando melhorar de forma significativa a qualidade de vida dessas crianças, como vimos”, comentou.
“Essa parceria entre o Governo do Estado e essas entidades é algo de fundamental importância, já que atende aqueles que mais precisam. E é nesse sentido que levarei as reivindicações do Governo do Estado para que sejam atendidas na medida das condições do Estado”, prosseguiu Ana Maria Lins.
A presidente da Aspeq, Eva Oliveira, agradeceu a visita da primeira-dama, destacando ser uma oportunidade para mostrar os benefícios gerados pelo convênio com o Governo do Estado. “É uma atitude importante da primeira-dama em conhecer as instituições que têm alguma parceria com o Governo do Estado, até para ver como estão sendo investidos os recursos. Por isso, temos as melhores expectativas possíveis para a ampliação dessa parceria”, disse.
Ana Maria Lins ainda conversou com pais de crianças atendidas pela Associação Paraibana de Equoterapia, como a administradora Jucyana Leitão, mãe de Rafael. Aos quatro anos, o menino tem um diagnóstico de paralisia cerebral ainda não conclusivo. “Somos atendidos desde dezembro do ano passado, e já vemos o progresso que Rafael teve. A equoterapia não é apenas o cavalo, mas é o contato com o animal, com as pessoas, é o carinho, é o momento ao ar livre”, contou.
Outra história conhecida pela primeira-dama do Estado foi a do pequeno Luan, de cinco anos. O menino tem Transtorno do Espectro Autista. A mãe de Luan, a dona de casa Damiana Clementino, não tem dúvidas em enumerar os benefícios da equoterapia. “O meu filho, antes da equoterapia, tinha muitas dificuldades: caía muito, por conta da coordenação motora, tinha medo de altura, não corria. Posso dizer que tem melhorado muito. Cada avanço, por menor que seja, deixa a gente que é mãe muito feliz”, disse.
A Associação Paraibana de Equoterapia foi fundada nos anos 2000, atendendo a 111 crianças nos turnos da manhã e tarde, de segunda a sexta-feira.
Secom-Pb
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