As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de João Pessoa, administradas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizaram, entre o dia 1° de janeiro e 20 de dezembro deste ano, 418.973 atendimentos. Desse total, 349.832 atendimentos foram adultos e, 69.143 atendimentos pediátricos. As unidades funcionam 24h e estão localizadas nos bairros de Manaíra, Valentina, Cruz das Armas e Bancários.
“As unidades de pronto atendimento de João Pessoa foram extremamente ativas na assistência à população no ano de 2023. Foram mais de 400 mil atendimentos em unidades completamente novas, que foram reformadas e reestruturadas, com parque tecnológico novo, com novos monitores, novas camas, novos ventiladores mecânicos, que são equipamentos de saúde extremamente importantes para a rede e para prestarmos uma melhor assistência à população”, destaca o secretário de Saúde da Capital, Luis Ferreira.
Na UPA Dr. Lindbergh Farias, localizada no bairro dos Bancários, foram realizados 106.630 atendimentos, desse total, 89.212 foram clínicos geral e 17.418 pediátricos. Já na UPA Oceania, em Manaíra, foram atendidas 110.709 pessoas, sendo 90.867 adultos e 19.842 crianças. Na unidade do bairro de Cruz das Armas (UPA Augusto Almeida Filho), dos 95.396 atendimentos total, 17,93% dos pacientes atendidos foram crianças e os demais, adultos. Já na UPA Célio Pires de Sá, localizada no bairro do Valentina, 86% dos pacientes, que buscaram por assistência no local, eram adultos. A unidade registrou 106.240 atendimentos.
Neste ano, do total de pessoas que buscaram por assistência nas quatro UPAs da cidade, 69,40% dos casos eram de classificação de risco verde, considerados pouco urgentes e que podem receber atendimento em até 120 minutos.
“Nos chama atenção o número de pacientes que não precisariam de atendimentos nas UPAs, que poderiam ser atendidos nos postos de saúde, de forma eletiva. Isso mostra e muitas vezes é a causa da lotação das UPAs, pacientes que não precisariam estar ali, mas que estariam recebendo o atendimento com mesmo afinco e determinação, que faz parte da lógica dessa gestão que é cuidar do pessoense. Por isso fica meu apelo que a gente entenda, que uma dor de cabeça, um atestado, um atendimento ambulatorial deve ser feito no posto de saúde e não na UPA, que deve ficar reservada para aqueles pacientes que tem uma emergência médica de fato. No final, é sempre uma alma humana cuidando de outra alma humana, mas ainda assim, temos pontos específicos para cada tipo de cuidado”, conclui o secretário de Saúde.
Classificação de risco – As Unidades de Pronto Atendimento atendem por classificação de risco, priorizando os casos mais urgentes. Para organização do fluxo de atendimento, é utilizado o protocolo baseado no que preconizada o Ministério da Saúde. Para isso, são utilizadas as cores vermelha, amarela, verde e azul.
Os pacientes mais graves são classificados na cor vermelha e têm prioridade, recebendo atendimento imediato. Os casos identificados como urgentes são classificados na cor amarela e devem ser atendidos em até 60 minutos. Verde é utilizado para o menos urgente e o azul são os casos não urgentes, sendo pacientes com perfis de Unidade de Saúde da Família (USF) e o tempo de espera é de até 240 minutos.
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