Maria Rodrigues Vasconcelos, então delegada de Polícia Civil, foi demitida do cargo após conclusão do Processo Administrativo Disciplinar da Corregedoria de Polícia Civil de número 011/2018. Conforme publicação do Ato Governamental do Diário Oficial de 27 de fevereiro, a delegada não só desrespeitou os preceitos éticos e os deveres, mas cometeu uma transgressão grave as da Lei Orgânica da Polícia Civil da Paraíba.
O G1 tentou entrar em contato com a delegada demitida, mas as ligações não foram atendidas. Maria Rodrigues estava lotada na delegacia de Santa Rita, na região da Grande João Pessoa. De acordo Servilho Paiva, corregedor da Polícia Civil, não é possível passar detalhes do processo tendo em vista que o processo ainda se encontra na Secretaria de Administração do governo estadual. Embora o corregedor não tenha confirmado, o G1 confirmou extraoficialmente que uma das causas para a demissão
Esse não foi o primeiro processo que indicou transgressões éticas da delegada. Em 2001, Maria Rodrigues Vasconcelos foi condenada a quatro anos e meio de prisão pela juíza Therezinha Maria de Avellar Duarte, da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por ligação com o traficante Fernandinho Beira-Mar.
À época, a Polícia Federal gravou conversas telefônicas entre ela e o traficante, e também com as irmãs de Beira-Mar, que viviam na Paraíba. As irmãs do criminoso eram protegidas por policiais ligados à delegada. A Justiça fluminense concluiu que Maria atuava na segurança da quadrilha do traficante, repassando informações sigilosas sobre operações de captura dos bandidos e inibindo ações policiais contra o grupo.
G1
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