O ex-marido da empresária e economista Cecilia Haddad, assassinada em abril deste ano em Sydney, na Austrália, foi considerado pela Justiça australiana o único beneficiário da herança estimada em US$ 1,8 milhão (aproximadamente R$ 6,7 milhões) deixada pela brasileira.
Felipe Torres, que mora em Perth, venceu a batalha legal que enfrentava com a família de Cecilia, segundo divulgou o jornal local “The Sydney Morning Herald” nesta segunda-feira (6).
A advogada que representa o pai de Cecilia, José Ibrahim Haddad, disse ao jornal que as partes chegaram a um acordo, depois que José Ibrahim reconheceu que sua filha e Felipe Torres ainda estavam casados quando ela morreu.
A batalha judicial teve início quando, em junho, a Justiça concedeu à família de Cecilia o controle para administrar os bens da brasileira. No entanto, o ex-marido entrou com um pedido, reivindicando ser o único beneficiário da herança.
Segundo o “Sydney Morning Herald”, Cecilia e Felipe se casaram no Brasil e começaram o processo para o divórcio, mas nenhum pedido foi feito na Austrália.
O corpo de Cecilia foi encontrado por remadores em um rio de Sydney em 29 de abril. A brasileira era executiva e trabalhou em uma mineradora no estado Austrália Ocidental antes de se mudar, em 2016, para Nova Gales do Sul. Ela tinha aberto a própria empresa de consultoria pouco tempo antes da morte.
O ex-namorado de Cecilia, Mário Marcelo Santoro, foi preso há um mês em sua casa no Rio de Janeiro. Considerado o principal suspeito, Santoro voltou ao Brasil no mesmo fim de semana em que o corpo de Cecília foi encontrado.
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