Falso policial aplica golpes de R$ 80 mil em aposentados de João Pessoa

A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa, está investigando responsáveis pelo conhecido “golpe da troca do cartão”, que vem atuando há pelo menos 10 dias em João Pessoa. O prejuízo causado pela quadrilha já supera a quantia de R$ 80 mil.

Segundo a Polícia, o golpe consiste na ligação telefônica feita por membros da quadrilha, para telefones fixos de aposentados, ocasião na qual os suspeitos se identificam como funcionários de uma instituição bancária, munidos de todos os dados dos clientes/vítimas, informando que os cartões de crédito das vítimas teriam sido “clonados”. A quadrilha, então, informa que um suposto funcionário irá até o endereço da vítima, para que o cartão seja substituído. Na verdade, não existe clonagem alguma de cartão.

Após a entrega do cartão, munido da senha de acesso, a quadrilha simplesmente utiliza todo o limite disponível. Apenas uma das vítimas que veio à DDF sofreu o prejuízo de R$ 40 mil (quarenta mil reais), o que dá uma ideia do potencial lesivo da quadrilha. Até o presente momento, cinco vítimas já compareceram à DDF e reconheceram mesmo suspeito constante nas imagens divulgadas.

A DDF alertou que não há nenhum procedimento bancário consistente na troca de cartão objeto de fraude. Caso alguém receba tal ligação, é muito importante que entre em contato imediatamente com a Polícia Civil, uma vez que tal situação configura crime de estelionato, para que tais pessoas sejam identificadas e presas em flagrante.

O membro da quadrilha identificado utiliza um RG do estado de São Paulo e identifica-se como Policial Civil, informando que trabalharia como “apoio ao sistema de segurança do banco”, para ganhar a confiança das vítimas. No entanto, a DDF já conseguiu localizar o verdadeiro Ricardo no estado de São Paulo (constante no RG utilizado), que confirmou o uso indevido de sua identidade, confirmando que a presente quadrilha, além de informações bancárias de suas vítimas, possui acesso a documentos públicos falsos.

Da Redação