Um homem suspeito de matar o vereador Silvânio Barbosa (MDB), na cidade de Maceió, foi preso na noite deste sábado (8) em Pombal, no Sertão da Paraíba. Segundo o comandante da 3ª Companhia do 14º Batalhão de Polícia Militar, tenente Sávio Cascudo, Henrique Matheus da Silva Sousa confessou o crime. “Ele falou com riqueza de detalhes, foi bem frio”, relatou.
A Polícia Militar abordou o carro em que Henrique estava porque consideravam que ele estava em atitude suspeita. O veículo era do vereador Silvânio Barbosa e, como o suspeito estava se contradizendo, os policiais resolveram buscar pelo nome do dono do carro na internet e descobriram as notícias de que ele tinha sido encontrado morto no apartamento em que morava, no bairro do Benedito Bentes, parte alta da capital, neste sábado (8).
“Nós demos voz de prisão e ele confessou o crime. Ele teria roubado o carro e matou justamente para fazer o assalto. Ele disse até a quantidade de facadas, foram 50”, explicou o delegado.
Segundo o tenente Cascudo, o suspeito relatou que iniciou uma relação com o vereador há cerca de 15 dias. Dessa forma, viu a quantidade de bens que ele tinha em casa e percebeu a facilidade que seria roubá-los. “Da segunda vez [que se encontraram], ele já foi premeditado”, disse o policial. O crime teria acontecido na quinta-feira (6).
Ainda de acordo com o relato do suspeito à PM, um vizinho chegou a bater na porta do vereador ao ouvir o crime, mas Henrique o teria coagido a responder, mesmo já ferido, e dizer que estava tudo bem.
“Ele disse que o vereador ofereceu R$ 10 mil para deixá-lo vivo. Ele fingiu que aceitou o dinheiro, pediu a senha do celular para chamar socorro, mas quando conseguiu a senha, terminou de matá-lo”, relatou o tenente.
Além do carro, a polícia apreendeu outros bens do vereador com o suspeito do crime. Foram mais de R$ 10 mil em dinheiro, roupas de Silvânio sujas de sangue, oito relógios e dois celulares.
O suspeito foi levado para a Delegacia de Pombal, onde ficou no aguardo da chegada da Polícia Civil de Alagoas, que deve continuar com as investigações.
G1-PB
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