A juíza Mariana Campos, da 1ª auditoria da Justiça Militar, decidiu pela conversão da prisão temporária em preventiva de 9 dos 10 militarespresos por participação na morte de Evaldo da Silva. Durante ação do Exército, no domingo (7), foram dados mais de 80 tiros no carro da família de Evaldo em Guadalupe, na Zona Norte.
Outras duas pessoas ficaram feridas na ação: o sogro dele, Sérgio Gonçalves, e um homem que passava e tentou ajudar. Segundo investigadores, “tudo indica” que os militares confundiram o veículos com o de assaltantes.
O único que terá liberdade provisória será o soldado Leonardo Delfino – o único que, segundo os depoimentos, não atirou. Segundo ela, houve descumprimento das regras militares como define o código militar.
O Ministério Público Militar defendeu a prisão de nove dos réus. Nos depoimentos, os nove militares admitiram ter atirado contra o veículo onde estava Evaldo e sua família.
Já o defensor dos militares defendeu a liberdade de todos os suspeitos. O advogado disse que não há perturbação da ordem por isso não justifica a prisão.
Permanecerão presos:
- Tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo,
- Sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva
- Soldado Gabriel Honorato
- Soldado Matheus Santanna Claudino
- Soldado Marlon Conceicao da Silva
- Soldado João Lucas Goncalo
- Soldado Leonardo Oliveira de Souza
- Soldado Gabriel da Silva Barros Lins
- Soldado Vitor Borges de Oliveira
Enterro sob protestos
Pela manhã, Evaldo foi enterrado e a cerimônia acabou com um protesto em frente a Vila Militar. Bandeiras do Brasil foram pintadas com tinta vermelha, simulando sangue.
G1
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