O marido da moradora de Várzea Paulista (SP) que sumiu e depois foi localizada em Jundiaí sem a barriga de grávida ou o bebê procura explicações sobre o que pode ter acontecido. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Amigos e familiares chegaram a criar uma campanha nas redes sociais para encontrá-la no período que ficou desaparecida. O G1 tentou contato a mulher, mas ela relata que só irá pronunciar para a polícia. Ela e o marido moram juntos, mas não estão mais casados.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcel Fehr, em depoimento à Polícia Civil um dia após sem encontrada, em dezembro de 2017, a mulher disse estar confusa e contou aos parentes que o bebê morreu, mas não tinha nenhuma documentação para comprovar a morte.
O companheiro dela, que preferiu ter a identidade preservada, disse que trabalhava no dia 16 de dezembro quando a mulher teria sentido dores e procurado ajuda na unidade de saúde do município, antes de ser transferida para um hospital, quando sumiu.
“Ninguém sabe o paradeiro [do bebê]. O que eu sei é o que todo mundo sabe. Eu, como pai, quero saber de fato o que aconteceu. Tenho esperança que ele [bebê] possa estar vivo com alguém. Está na mão da Justiça, que descubram o que de fato aconteceu nesse mistério”, diz.
Em nota, o Hospital Universitário de Jundiaí confirmou que a paciente passou por atendimento no pronto-socorro ginecológico, mas o atendimento ocorreu apenas no domingo, dia 17 de dezembro, às 17h58, quando já tinha sido encontrada. A unidade hospitalar não revelou detalhes do atendimento por sigilo médico.
‘Não tem lógica’
Ainda segundo o marido, a mulher estava para dar à luz quando ela passou mal e procurou ajuda médica, antes de desaparecer. Ela chegou a publicar algumas fotos no Facebook para mostrar a barriga.”Eu sentia o bebê mexer, as irmãs dela sentiam também. Nós iamos comprar berço, comida e roupas. Não íamos gastar tudo isso. Não tem lógica falarem que ela não estava grávida”, diz o marido.
A mulher prestou depoimentos na delegacia da cidade e exames foram pedidos pelo Instituto Médico Legal (IML).
G1
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