Um motorista de Uber suspeito de estuprar um menino de 15 anos foi preso por policiais da 72ª DP (São Gonçalo) nesta quarta-feira (13).
Segundo a Polícia Civil, no dia 7 de junho deste ano, a mãe do adolescente solicitou o serviço do Uber para transportar o menino de um bairro para outro em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. De acordo com a vítima, o motorista do aplicativo, de 43 anos, mudou a rota do trajeto, entrou em uma rua pouco movimentada, ameaçou o adolescente com uma arma e o estuprou.
Em nota, a Uber lamentou o ocorrido e informou que “nenhum comportamento dessa natureza é tolerado e o motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita. A Uber repudia qualquer tipo de assédio ou violência” (veja a nota na íntegra abaixo).
A mãe e o adolescente registraram o caso na 72ª DP (São Gonçalo) e o menino foi encaminhado para o exame de corpo de delito.
Com mandando de prisão temporária expedido pela Justiça, os policiais passaram a realizar diligências para prender o motorista. Na noite desta quarta-feira, o homem foi preso em um posto de gasolina onde costumava abastecer o carro.
Nota da Uber
“A empresa está sempre à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei – tanto que a empresa respondeu prontamente, pelos canais apropriados, o ofício enviado pela autoridade policial solicitando dados cadastrais do motorista acusado de estupro.
Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte às autoridades, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado.
A Uber reitera que todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma verificação de segurança realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de crimes ou infrações que possam ter sido cometidas”.
G1
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