Em menos de 24 horas, a Polícia Civil da Paraíba conseguiu esclarecer a tentativa de homicídio ocorrida em uma escola pública de João Pessoa. No final da manhã desta terça-feira (19) equipes da Delegacia de Crimes Contra Pessoa de João Pessoa (DCCPes/JP) conseguiram apreender o adolescente que realizou o disparo de arma de fogo contra um estudante também adolescente. O crime ocorreu no início da manhã dessa segunda-feira (18), em um colégio, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa. O homem que forneceu a arma para o menor também foi preso. Os investigadores ainda localizaram o revólver usado no delito.
De acordo com o delegado Carlos Othon, titular da DCCPes/JP, o adolescente apreendido possui 14 anos de idade e estuda na mesma escola onde ocorreu o crime. Ele confessou ter feito o disparo acidentalmente contra o colega, causando um ferimento no rosto da vítima. O adolescente ferido foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e segue internado. O adolescente que fez o disparo fugiu do local, mas foi encontrado por policiais civis na manhã desta terça-feira (19)
“O adolescente confessou o disparo, mas disse que ele ocorreu por acidente. Ele informou que recebeu a arma de um homem, que entregou o armamento ao adolescente para que fosse guardado. O adolescente levou essa arma para a escola e causou o acidente”, explicou o delegado.
Após diligências, os policiais conseguiram prender José Junior Gonçalves Duarte, 29 anos. Ele é apontado pela Polícia como sendo o dono da arma usada no delito. José Junior foi preso em flagrante delito por crime de posse ilegal de arma de fogo e poderá responder criminalmente também por ter repassado uma arma de fogo ao um menor de 18 anos de idade.
“As nossas equipes estão trabalhando desde o momento em que a tentativa de homicídio ocorreu. Foram diversas diligências feitas até identificar o adolescente e o homem envolvidos nesse fato. O caso está elucidado. Estamos concluindo as oitivas de testemunhas e procedimentos policiais, para encaminhar o caso à Justiça”, acrescentou o delegado.
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