Uma operação conjunta entre policiais civis do Deic e membros do Ministério Público de São Paulo, deflagrada na manhã desta quarta-feira (10), prendeu três operadores de um esquema milionário de fraudes contra clientes de estabelecimentos bancários e de crédito.
Segundo o delegado José Mariano de Araújo Filho, titular da Quarta DIG, que investiga crimes cometidos por meios cibernéticos, o esquema pode ter arrecadado cerca de R$ 400 milhões em 18 meses.
As atividades dos golpistas, que funcionavam em escritórios com 600 metros quadrados no último andar de uma das torres de um importante centro empresarial do Itaim Bibi, na Zona Sul da capital, eram investigadas havia seis meses e foram intensificadas nos últimos 40 dias.
Segundo Araújo Filho, os envolvidos utilizavam um sistema computacional para capturar informações de correntistas em internet banking e cartões de crédito. Para movimentar o dinheiro obtido nos desvios, foram criadas cinco empresas.
A Operação Ostentação tem apoio de integrantes do Cyber Gaeco, Núcleo Investigações de Crimes Cibernéticos, do Ministério Público, e cumpriu mandados de prisões na Zona Sul da capital, em Praia Grande, no Litoral, e na cidade de Francisco Morato, na Grande São Paulo.
O título da ação se refere à vida levada pelos golpistas com o dinheiro arrecadado, que permitia a aquisição de carros de altíssimo luxo, como Ferraris, Lamborghinis e Maseratis, além de joias de grifes, que foram objeto de mandados de busca e apreensão.
Pelo menos 490 policiais civis, inclusive equipes táticas, participam da operação.
*Informações do repórter Paulo Édson Fiore
Jovem Pan
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