De acordo com a delegada Nercília Dantas, a morte do radialista João Gomes da Cruz, de 56 anos de idade, conhecido como “Jota Gomes” está esclarecida.
“Jota” foi assassinado com dois tiros na madrugada de um domingo, de 31 de dezembro do ano passado, na Rua Camila Abraão Jorge, no Jardim Paulistano, em Campina Grande.
O acusado foi preso na tarde desta quarta-feira (29/08) no Bairro Catingueira. Trata-se Itamar de Lima, de 20 anos de idade. A prisão dele é em caráter temporário.
Jota Gomes estava esperando um amigo radialista para juntos se dirigirem à Rádio Panorâmica onde trabalhavam num programa dominical. O celular dele foi roubado.
Nercilia Dantas enfatizou que “as investigações logo no começo encontraram uma testemunha que assim que escutou os disparos foi ao local e chegou a ver o homicida sentado ao lado do corpo o que a levou a crer que se tratava de uma pessoa usuária de droga, pois a cena toda estava muito estranha. O homem aparentava estar atordoado e quando a testemunha se aproximou um pouco mais, o homem correu”.“O radialista costumava ficar com o celular na mão e de certa forma, exposto. O assassino chegou e talvez a vítima tenha esboçado alguma reação que fez que o ladrão atirasse”, explicou a delegada.
A delegada acrescentou que Itamar negou o crime, “mas entra em contradições que o complicam. Ele começou a falar que não residia no local, mas depois a família confirmou que ele residia no local numa casa abandonada. Ele usava drogas e quando queria se recolher ia para esta casa (que é da família dele) e já tinha deteriorado a casa toda por causa do uso de droga”.
“Jota Gomes”, o Cowboy do Forró, além de radialista era cantor e compositor. Foram dois disparos: um no rosto e outro no peito.
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