Um presidiário recebeu nova ordem de prisão na tarde desta sexta-feira (2) após a Polícia Civil encontrar provas do envolvimento dele na morte da companheira.
Segundo investigações, ele mandou matar a mulher porque ela pretendia terminar a relação.
Jorge Luis da Silva está preso em Campina Grande, acusado de prática de assalto e homicídio. Ele foi apontado pela Polícia Civil como mandante do crime contra Flávia Castro, morta a tiros em dezembro do 2017.
Dois homens que chegaram a bordo de uma moto e abordaram a vitima, realizando disparos. Os tiros atingiram a cabeça da mulher.
O caso passou a ser investigado pela Delegacia de Crimes Contra Pessoa de Campina Grande (DCCP/CG).
Segundo a delegada Nercilia Dantas, o ex-companheiro da vítima foi notificado do novo mandado de prisão no presidio.
A delegada afirma que o preso encomendou a morte da mulher após descobrir que ela pretendia terminar o relacionamento e deixar de visitá-lo na cadeia.
“A ordem foi feita por meio de celular. Os dois executores não foram presos, porque um deles foi identificado e morto 15 dias após o homicídio de Flávia e o outro ainda não foi identificado “, afirmou Nercilia.
A delegada destacou que tanto o mandante quanto os executores fazem parte da mesma facção criminosa considerada muito violenta.
A delegada Suelane Guimarães , titular da DCCP/CG, acrescentou que Flávia foi executada quando se dirigia para o Complexo do Serrotão fazer a carteirinha de visitante.
“Jorge havia sido preso dias antes por vários crimes e estava forçando Flavia a visitá-lo no presídio. Havia uma resistência dela em continuar a relação e, por isso, Jorge planejou a emboscada”, explicou a delegada.
Assessoria
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