Em ação conjunta, policiais civis e militares conseguiram, nesta segunda-feira (7), desarticular um grupo criminoso suspeito de promover três dias de assaltos na zona rural de Araçagi, no interior da Paraíba.
Os policiais conseguiram prender o homem apontado como líder do grupo e localizar os três adolescentes envolvidos nos crimes. Um quinto integrante do grupo, que continua foragido, também já foi identificado e está sendo procurado.
As informações foram repassadas pelo delegado Hugo Lucena, titular da Delegacia Seccional de Guarabira. Segundo ele, as investigações apontaram que grupo praticou uma série de assaltos entre os dias três e cinco deste mês, na zona rural de Araçagi. A quantidade exata das vítimas não foi divulgada.
Segundo as investigações, os crimes teriam sido comandados por André Pereira da Silva, de 18 anos. Ele foi preso nesta segunda- feira (7), por investigadores da Delegacia de Polícia Civil de Guarabira.
Segundo informações do delegado, os policiais encontraram na casa do preso uma espingarda calibre 28, um simulacro de pistola que funciona à base de pressão, um par de luvas e duas jaquetas com estampas camufladas.
A Polícia Civil acredita que os materiais tenham sido usados na prática dos crimes.
“André foi preso em flagrante delito por posse ilegal de arma de fogo. A polícia chegou ao acusado durante a investigação dos referidos fatos e descobriu, ainda, que André teria agido associado a outros quatro indivíduos, sendo alguns menores de idade”, declarou o delegado.
Os três adolescentes apontados nas investigações já foram identificados e ouvidos por policiais civis. Eles têm idades de 14 e 17 anos.
Segundo o delegado, os adolescentes confirmaram a participação nos crimes, mas não ficaram apreendidos, por conta do prazo legal.
“Após serem ouvidos, foram entregues aos seus pais, por não mais haver situação de flagrante”, declarou Lucena .
O último suspeito de integrar o grupo também já foi identificado. Ele é maior de 18 anos, mas ainda permanece sendo procurado pela policia. “As investigações irão continuar. Todos responderão a procedimento policial próprio”, destacou Lucena.
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