O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que cumpre medidas restritivas, dentre elas o uso de tornozeleira eletrônica, impostas pela justiça no âmbito da Operação Calvário, que o aponta como chefe de Organização Criminosa (Orcrim) que drenou para corrupção recursos dos cofres públicos paraibanos durante sua gestão à frente do Palácio da Redenção, utilizou suas redes sociais para bancar de ‘engenheiro de obra feita’ e detonar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem tachou de fascista, incompetente e outros adjetivos pouco ou nada meritórios. Coutinho também atacou o governador João Azevêdo (Podemos).
Os ataques verbais do socialista foi desferidos em live promovida em suas redes sociais. No bate papo virtual, Coutinho disse que o governo de Jair Bolsonaro não fez absolutamente nada pela população durante a pandemia do Coronavírus e que o Governo Federal “jogou o povo aos leões”. “Um governo inoperante, um presidente incapaz, um ministério incompetente… Eu penso que não tem outra saída para o país, para a democracia, para o futuro do Brasil que esse governo acabar”, fustigou.
Ricardo Coutinho também criticou duramente o governador João Azevêdo, a quem chamou de “covarde” e “sem liderança” ao comentar a condução das medidas restritivas. Para ele, o governo teria que ter feito lockdown há três semanas. “O governo não sabe para onde vai. Não tem liderança e falta coragem para adotar as medidas.
E mais, Coutinho disse que só não houve ainda o colapso na saúde do Estado, graças aos leitos e aos hospitais que, segundo ele, abriu e reabriu nos oitos anos do seu governo.
Na live, causou estranheza a declaração do ex-governador de que Daniel Gomes, da Cruz Vermelha, teria supostamente sido detido informalmente e feito um acordo para incriminar algumas pessoas, principalmente ele (Ricardo). “Ele foi induzido por mentiras e em algumas oportunidades eu tive que jogar o jogo da mentira o pra saber algumas verdades”, disse o ex-governador.
Veja vídeo:
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