O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o ataque a tiros que atingiu dois ônibus da caravana de Lula (PT) no Paraná, que levavam jornalistas a trabalho, foi um efeito colateral produzido pelos próprios petistas.
“Acho que eles estão colhendo o que plantaram”, disse o tucano nesta terça-feira (27), antes de assistir à pré-estreia de “Nada a Perder”, cinebiografia do bispo Edir Macedo.
Alckmin, que rivalizará com Lula ou outro candidato apoiado pelo PT na eleição presidencial, acusou a legenda rival de “sempre partir para dividir o Brasil, nós contra eles”. Agora, disse, “acabaram sendo vítimas” dessa polarização.
O governador acrescentou que não defende a violência, e sim “o debate de ideias”.
Também no evento que prestigiou o líder da Igreja Universal, o prefeito paulistano João Doria (PSDB) seguiu na mesma toada do colega de tucanato.
“O PT sempre utilizou da violência, agora sofreu da própria violência”, disse Doria, que deixará o cargo para disputar a sucessão de Alckmin. “Mas não recomendo ovos, e sim prisão para ele”, afirmou, em referência à ovada que a caravana lulista levou.
Com informações da Folha de São Paulo
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