Na companhia do presidente da República, Michel Temer, o presidente da legenda Romero Jucá, ambos réus na Operação Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), dentre outras lideranças, o senador José Maranhão prestigiou a filiação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ocorrida nesta terça-feira (3), na sede do MDB em Brasília.
Maranhão fez questão de utilizar suas redes sociais para saldar o novo membro do seu partido, ressaltando os serviços prestados pelo ministro da Fazenda. “Meirelles prestou relevantes serviços ao Brasil”, registrou.
Meirelles assinou a ficha, que logo depois foi abonada por Temer, pelo senador Romero Jucá (RR), presidente da legenda, e pelo deputado Baleia Rossi (SP). Durante o ato, tocou um jingle que dizia “M de Michel, M de Meirelles, M de MDB”. O evento também teve banners com uma foto de Temer e Meirelles com a inscrição “nossa união nos fortalece”.
Ao abrir o ato de filiação, Romero Jucá afirmou que o ingresso de Meirelles no partido representa uma reafirmação de preceitos de transformação do país e, também, uma nova forma de conduzir a economia. “Conseguimos fazer coisas que não acreditaram que se fariam. Os analistas eram pessimistas [quando o presidente Temer assumiu, em 2006]. Meirelles, mais o comando político do governo, conseguiu, no meio de tormentas, ataques, especulações, ter experiência para que a nau Brasil, nosso país, fosse conduzido da melhor forma possível”, declarou ele.
Jucá disse também que Henrique Meirelles se coloca à disposição do partido para somar esforços e “ganhar uma eleição” que vai conduzir uma transição política e econômica do país.
Temer também discursou no ato de filiação de Meirelles. O presidente citou a parceria com o ministro na economia e destacou sua formação e competência. “Você está habilitado a ocupar qualquer cargo no país, não tenho a menor dúvida disso”, disse Temer.
Henrique Meirelles destacou em seu discurso de filiação ao MDB feitos na economia durante o governo do presidente Michel Temer. Meirelles assumiu o Ministério da Fazenda em maio de 2016, quando Michel Temer ainda era presidente em exercício e o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff ainda estava em curso. “O presidente Temer assumiu um desafio gigante, impossível diria alguns, pois a economia brasileira estava em frangalhos. No passado, o país foi atingido por crises que vieram do exterior. Crise que herdamos veio de erros econômicos praticados no brasil. Em 2016, enfrentávamos a maior crise da nossa histórica, maior do que de 1929”, afirmou.
No evento, indagado se será o candidato do MDB à Presidência da República, Meirelles afirmou que isso não é objeto de discussão neste momento. Meirelles deixou o PSD para voltar ao MDB, partido no qual já foi filiado em 2009.
Com informações de O Globo
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