O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) trabalha junto a seus advogados para anular provas e arquivar, ainda neste ano, o caso Queiroz, como ficou conhecida a investigação que apura movimentações suspeitas nas contas do filho do presidente Jair Bolsonaro e de assessores de seu então gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A estratégia da defesa, discutida no final de semana, registra Andreia Sadi, do G1, é aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito das investigações nas quais houve compartilhamento sem autorização judicial de dados sigilosos detalhados de órgãos de inteligência, como o extinto Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – atualmente Unidade de Inteligência Financeira (UIF).
O julgamento do tema pelo tribunal está marcado para o dia 21 de novembro, mas a defesa de Flávio prefere que o julgamento seja antecipado, e espera que os ministros da Corte discutam o assunto antes dessa data.
A estratégia da defesa é anular as provas do caso Queiroz para que seja confirmado, em seguida, o arquivamento do processo.
O caso Queiroz é o que mais preocupa o presidente, apesar de negativas oficiais. Nos bastidores, a avaliação de integrantes do governo e de aliados do presidente é a de que a investigação contamina um dos principais pilares da campanha de Bolsonaro: o discurso de intransigência com o combate à corrupção.
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