O ex-secretário de Educação do Estado, Aléssio Trindade, um dos alvos da quinta fase da Operação Calvário, a mais recente deflagrada pela força tarefa liderada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba, está chamando a atenção de auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por manter entre seus advogados dois servidores da pasta que comandou até recentemente. Coincidência ou não, ambos foram nomeados para cargos de confiança na gestão do próprio Aléssio, estando, mesmo após o desligamento, servindo ao ex-secretário em assuntos particulares.
Em 14 de agosto de 2019, o então secretário Aléssio Trindade nomeou os advogados Rafael Maia Muniz da cunha (coordenador da assessoria técnica) e Ana Cristina Costa Barreto (assistente de gabinete) na Secretaria de Educação, registra Helder Moura, em seu blog, ao acentuar que o ex-auxiliar dos governos Ricardo Coutinho e João Azevêdo, ambos do PSB, foi condenado, na semana passada, pelo TCE a um débito de R$ 157 mil, valor equivalente a 1.627 livros comprados como material pedagógico do “Aprova Brasil” e não entregues aos estudantes de ensino fundamental na pública do Estado, segundo auditores do Tribunal.
Diante da ‘fidelidade’ dos ex-auxiliares de Aléssio Trindade, a auditoria do TCE quer saber se o ex-secretário estaria custeando os honorários dos dos dois advogados.
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