Com a ausência da maioria esmagadora dos deputados estaduais, pertencentes à bancada governista, a Assembleia Legislativa promoveu uma sessão ordinária nesta quinta-feira (02) sob o domínio dos oposicionistas que voltaram à carga sobre a “Operação Calvário”, cuja quarta fase deflagrada no inicio da semana prendeu a ex-assessora da Procuradoria Geral do Estado, Maria Laura Caldas Almeida Carneiro. O líder da oposição na AL, Raniery Paulino, voltou a defender a instalação de uma CPI para investigar as denúncias e lamentando ausência dos governistas.
“A Casa não pode ser omissa. Precisamos nos debruçar sobre esse que é o maior escândalo de corrupção da história da Paraíba”, externou. Outros parlamentares ocuparam a tribuna. Walber Virgulino (Patriotas) presidiu os trabalhos, deixando para Tovar Correia Lima (PSDB), Cabo Gilberto (PSL), Anderson Monteiro (PSC), Camila Toscano (PSDB) com discursos inflamados sobre a “Operação Calvário”.
Sem contraditório, os oposicionistas criticaram a demora do governador João Azevedo (PSB) em exonerar os secretários Waldson Souza, Cláudia Veras e Gilberto Carneiro, mesmo diante das sérias denúncias envolvendo o trio no âmbito das investigações comandadas pelo Gaeco.
Raniery Paulino, líder da bancada, lamentou a ausência dos governistas e disse que vai cobrar corte de ponto e convocação do Colegiado de Líderes para avaliar a falta de sessões deliberativas durante a semana.
Buba Germano (PSB), único governista a aparecer, entrou mudo e saiu calado. Preferiu aguardar a audiência pública para instalação da Frente Parlamentar da Ciência e Tecnologia.
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