O bolsonarismo não repetiu nesse primeiro turno a performance eleitoral obtida na eleição de quatro anos atrás, quando o partido superou a barreira dos cem mil votos, em 2020. É que a votação do ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro (PL), que obteve 90.840 votos, foi inferior as obtidas por Nilvan Ferreira e Walber Virgolino, candidatos naquele pleito pelo PL e Patriotas, respectivamente.
Na eleição de 2020, Nilvan e Walber, que disputavam pelo mesmo espectro ideológico e se autointitulavam representantes de Bolsonaro naquele certame, somaram 111.416 sufrágios, sendo 60.615 pelo primeiro e o segundo, 50.801 votos.
Na prática, o desfalque na contabilidade bolsonarista da eleição de 2020 para esta foi de 20.576 votos. Para esse segundo turno, a missão de Marcelo Queiroga não será apenas buscar esses pouco mais de 20 mil votos, mas tentar tirar a diferença de quase 115 mil sufrágios em relação ao atual prefeito e candidato à reeleição, Cícero Lucena (PP).
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