O presidente Jair Bolsonaro, após reunir ministros da área estratégica do governo, a exemplo de Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Roberto Campos Neto (Banco Central), dentre outros, conversou com a imprensa na saída do Palácio do Alvorada e manifestou crença na recuperação econômica do país. Ele revelou diversos planos em curso para retomar a atividade econômica e disse que o foco do governo é com o “futuro”. “Temos como foco saúde e educação e precisamos concentrar esforços na recuperação do país”, afirmou ao adotar tom mais sereno no contato com a imprensa.
Bolsonaro chamou um por um dos ministros presentes e que estavam ao seu lado e fez com cada auxiliar detalhasse o planejamento de suas pastas para os próximos dias. Paulo Guedes, ministro da Economia, foi quem mais utilizou a palavra. Foi uma espécie de freio de arrumação na equipe, após semanas conturbadas no meio político, com crises que provocaram as saídas de Luís Henrique Mandetta e Sérgio Moro.
Guedes deixou claro que o Brasil vai surpreender o mundo com uma recuperação ainda mais forte. “Vamos surpreender o mundo. Estávamos indo bem com uma agenda de reformas ampla, mas por conta do coronavírus, tivemos que adotar uma estratégia emergencial para socorrer os mais pobres, sobretudo”, disse.
Guedes pediu que o funcionalismo público pudesse dar um gesto ao país e sugeriu o congelamento de salários por pelo menos dois ou três anos. “Não vamos tirar direito de ninguém, mas o momento é que todos possam dar um gesto em defesa do país”, ressaltou.
Bolsonaro fez questão de deixar claro de endossar o papel do ministro Paulo Guedes na condução econômica do país, até como forma de prestigiar ainda mais o condutor do Ministério da Economia.
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