Nas muitas homenagens feitas ao senador José Maranhão (MDB), que faleceu na última segunda-feira (08), vítima de complicações e sequelas provadas pela Covid-19, uma passou desapercebida pela maioria esmagadora da imprensa, a do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), que revelou, por meio de publicação nas suas redes sociais, que o seu avô, o ex-deputado federal e ex-senador Ivandro Cunha Lima, decidiu abandonar a política após o racha no PMDB, em 1998.
“Nesse mesmo ano, Ivandro decidiu sair da política, decidiu não disputar mais mandatos, mesmo tendo todas as condições para ser conduzido pela terceira vez ao mandato de federal. A justificativa? Não subirei no palanque de um irmão contra um amigo e não subirei no palanque de um amigo contra um irmão.”
O registro histórico feito pelo prefeito campinense remonta o ano de 1998, quando o PMDB se dividiu no meio entre maranhistas (seguidores de Maranhão) e ronaldistas (adeptos de Ronaldo Cunha Lima) e traduz a essência do caráter de Dr. Ivandro Cunha Lima, um homem acima do bem e do mal.
“Aprendi a respeitar Zé Maranhão desde cedo. Nasci e me criei na casa do meu avô, Ivandro. Ambos se conheciam desde a juventude, em Araruna, onde meu avô cresceu, depois que saiu de Guarabira, onde nasceu em 1930 (hoje Cuitegi)”.
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