A Operação Calvário, deflagrada em 2018, por iniciativa dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e Paraíba, já é responsável pela recuperação de quase R$ 5 milhões em recursos que foram drenados da assistência à saúde para corrupção. Segundo o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), os recursos estão à disposição da Justiça e devem retornar aos cofres públicos em tempo oportuno. Até agora, foram realizadas quatro fases e a investigação segue em andamento, inclusive, em meio aos novos fatos, a expectativa gira em torno de uma quinta fase.
A Operação Calvário foi desencadeada no dia 14 de dezembro de 2018 para investigar núcleos de uma organização criminosa, gerida por Daniel Gomes da Silva, que se valeu da Cruz Vermelha Brasil – filial do Rio Grande do Sul (CVB/RS) e do Ipcep como instrumentos para a operacionalização de um esquema de propina no Estado da Paraíba.
A organização seria responsável por desvio de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, através de contratos firmados junto a unidades de saúde do Estado, que chegaram a R$ 1,1 bilhão. A Orcrim possuía atuação em outras unidades da federação, e exemplo do Rio de Janeiro.
Discussion about this post