Em entrevista à imprensa de Campina Grande, a secretária de Estado de Desenvolvimento e Articulação Política, Ana Cláudia Vital do Rêgo (Podemos) que também é pré-candidata a prefeitura da cidade, comentou sobre a importância de uma gestão municipal que tenha sensibilidade para escutar o povo e construir um plano de ações que favoreça discutir e apontar as soluções para o desenvolvimento da Rainha da Borborema.
Para Ana Cláudia, o momento é de reorganizar e planejar a cidade, construindo um programa com a sociedade-civil organizada que discuta e aponte soluções para o município, dentre as quais a formulação de um calendário de retomada das obras paralisadas, identificando recursos para a conclusão dessas obras. “Está na hora de a cidade voltar a ter uma gestão que a administre, tendo um olhar para as pessoas. Nós precisamos, por exemplo, sair dessa crise que Campina está, com baixos índices sociais registrados, como os da edição 2019 do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que apontou a cidade em uma situação critica no tocante à gestão fiscal e aos Investimentos, na posição 4.517, dentre os 5.337 municípios brasileiros pesquisados. Ou mesmo os dados do levantamento feito pelo anuário Multi-Cidades, realizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que mostrou Campina como a cidade do interior do Nordeste que apresentou a maior queda nos investimentos, em 2018.”
Ana Cláudia lembrou que o atual prefeito de Campina mantém Unidades Básicas de Saúde sem médicos e medicamentos, acabou com o Terminal de Integração, anunciou em 2017 um Hospital da Criança e do Adolescente, com supostos recursos da privatização do São João, que não sai do papel, abandonou a Vila Olímpica Plinio Lemos e o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o Centro Administrativo e muito mais ações prejudiciais à população. Sem falar nas obras iniciadas na gestão anterior que não foram continuadas, a exemplo de creches e da segunda Vila Olímpica.
“Parece que o atual prefeito tem uma fixação em acabar com as obras importantes deixadas por Veneziano. Em Campina Grande não ocorre concursos públicos, diferente, por exemplo, do que faz o governador, que em poucos meses de mandato já anunciou concursos com vagas para professores, agentes socioeducativos, brevemente anunciará para a Procuradoria e Aesa. Essa gestão de Campina Grande tem um verdadeiro atestado de incompetência”, afirmou Ana Cláudia.
Ela lembrou ainda o abandono da atual gestão para com obras como a do Canal da Ramadinha, Canal do Bodocongó e a do Canal da Santa Rosa, além da continuidade nas obras de seis creches paradas desde o começo de 2013 e da revitalização da Feira Central. Ana disse que para chegar à ‘Campina que Queremos’ é preciso um projeto sem radicalismos, que escute e observe as maiores demandas da cidade e que, conjuntamente, busque as parcerias necessárias para a realização destas demandas, sem deixar obras paralisadas por terem sido iniciadas por adversários.
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