O jornal O Globo conta que dois cientistas políticos da Universidade de Brasília (UNB), Antônio Flávio Testa e Paulo Kramer, integram um grupo que ajuda a traçar estratégias para a chapa de Jair Bolsonaro (PSL) e Hamilton Mourão (PRTB).
O grupo, que surgiu por iniciativa dos generais Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira, reúne-se periodicamente para discutir desde questões territoriais e indígenas à modulação do discurso sobre o golpe militar –segundo eles, um “contragolpe” à ofensiva comunista em 1964.
“É um grupo de voluntários, que colabora com Bolsonaro. (…) Não há ideologia, mas envolvimento com quem tem projeto de Brasil. Eu não sou de esquerda nem de direita. E não considero Bolsonaro de direita, nem Lula de esquerda. São dois pragmáticos”, disse Testa ao jornal carioca.
Kramer, por sua vez, afirma que dá “pitacos” para melhorar a mensagem do presidenciável do PSL.
“Qual a vantagem que [Bolsonaro] tem? Não é apenas estar em conformidade com o espírito da época; ele está em campanha desde novembro de 2014. Ele é a prova do sucesso de uma campanha permanente.”
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