Um contrato de R$ 571 mil com sogro do irmão, o deputado federal Efraim Morais (DEM), pode ter provocado saída a de George Morais da presidência da PBGás. A informação foi publicada pelo blog do jornalista Helder Moura nesta sexta-feira (09).
Confira abaixo a matéria do blog do Helder Moura
Algumas pessoas estranharam a mudança no comando da PBGás, antes da posse do governador eleito João Azevedo, com a substituição de George Morais por Tatiana Domiciano, que já deve tomar posse no início da próxima semana. Mas, segundo relato de funcionários, teria sido uma decisão pessoal do governador Ricardo Coutinho a pedido de Azevedo, após receber dossiê sobre contratos realizados por George.
Um deles em especial chamou a atenção: o Contrato 0013/2015 e seus aditivos, celebrado por George Morais para locação de um imóvel pertencente a Flávio José Pereira da Rocha, proprietário da Pousada Estrela Azul, que, por coincidência, vem a ser sogro do deputado Efraim Morais Filho, seu irmão. Conforme alerta da Controladoria Geral do Estado, o valor chega a R$ 571.428,34.
Segundo ainda os funcionários, no dossiê que elaboraram, “George Morais não preenchia os requisitos legais previstos na Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), todo mundo já sabia, sendo inclusive a sua permanência no cargo motivo de desconforto perante os acionistas Mitsui e Petrobras”.
O contrato inicial foi celebrado em 2015, mas, desde então, teve quatro termos aditivos, terminando por perfazer o total de quase R$ 600 mil. Pelo que circula nos bastidores da PBGás, Tatiana já teria sinalizado pelo cancelamento do contrato, logo que assumir a empresa. George, ainda segundo comentários, deve ser aproveitado em outro cargo na futura administração de João Azevedo.
CONFIRA A ÍNTEGRA DO CONTRATO E DO ÚLTIMO ADITIVO…
Discussion about this post