Engana-se quem acha que a escolha do procurador da Fazenda Nacional Sérgio Augusto de Queiroz para a Secretaria Nacional de Proteção Global tenha sido uma indicação política. Nos bastidores de Brasília, conforme apurou o Tá na Área, o que pesou mesmo foram os méritos pessoais e a capacidade profissional do paraibano, que chegou a ser cogitado em outras áreas do governo, inclusive para funções próximas do presidente da República Jair Bolsonaro, que chegou a confidenciar a interlocutores que o também líder da igreja Cidade Viva era um homem ‘acima da média’.
A verdade é que o primeiro nome da Paraíba no governo Bolsonaro é resultado do desempenho do próprio no período de transição. Queiroz foi um dos responsáveis pela elaboração do novo desenho administrativo do Governo Federal.
Na Secretaria Nacional de Proteção Global, Sérgio Augusto de Queiroz cuidará, dentre outras coisas, de educação para direitos humanos sem viés ideologico, além de combate à tortura, cuidado com moradores de rua, reabilitação de dependentes químicos, ressocialização de presos, combate ao trabalho escravo, proteção às minorias (também sem viés ideológico), proteção às populações em situação de risco, parcerias internacionais em direitos humanos, assim como o cuidado com os moradores do semiárido (o acesso a água será tratado como direito humano), dentre outros temas importantes e sensíveis.
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