Daniella participa de reunião da Frente Parlamentar do Autismo e reafirma compromisso em melhorar assistência na PB

Daniella Ribeiro, senadora eleita pelo Progressistas, participou na manhã desta quarta-feira (5) da reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Autismo, no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Na ocasião, esteve presente o coordenador-geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro, a convite de Daniella.

Durante a reunião, o coordenador apresentou três pontos que podem facilitar o diagnóstico e o tratamento de pessoas com autismo na Paraíba. O primeiro foi a possibilidade de expansão de serviços que atendem de maneira especializada. O segundo foi a possibilidade de financiamento que pode fomentar serviços já existentes no Estado.

O coordenador também falou sobre a necessidade de melhorar o serviço para que o protocolo do Ministério da Saúde seja cumprido. “O MS está disposto a receber propostas dos municípios para que possamos realmente melhorar o atendimento a pessoas com autismo. Também há a possibilidade de financiamento de equipe multiprofissional, levando em conta a realidade local de cada município”, declarou Cordeiro.

Daniella disse que a reunião foi muito oportuna para esclarecer dúvidas e, principalmente, apresentar meios de melhorar a rede de assistência a pessoas com autismo. “É um tema que precisa de muita atenção e de sensibilidade. Hoje o que vemos são mães e pais lamentando a falta de conhecimento de profissionais sobre o autismo, o que compromete o diagnóstico e todo o tratamento”, afirmou.

A Frente Parlamentar do Autismo tem como presidente o deputado estadual Raniery Paulino, que conduziu a reunião e explicou os objetivos do grupo. Segundo ele, é fundamental a discussão em conjunto para que haja avanços na rede de assistência.

Também estiveram presentes representantes da OAB-PB, deputados estaduais, vereadores de João Pessoa, representantes de associações, e pais e mães de autistas, que fizeram relatos emocionados sobre o dia a dia cuidando de crianças autistas. Segundo eles, a rede precisa ser organizada a ponto de cuidar também de quem cuida.

Com Assessoria