A deputada Estela Bezerra (PSB), presa na terça-feira (17), acusada de integrar o núcleo político de uma Organização Criminosa chefiada pelo ex-governador Ricardo Coutinho, cuja prisão preventiva ainda não foi consumada por encontrar-se fora do país, resolveu partir para o ataque ao deixar a penitenciária feminina Júlia Maranhão, em Mangabeira, na noite desta quarta-feira (18), por determinação do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça. No mais fiel estilo lulopetista, Estela disse que tudo é fruto de um processo de criminalização da política.
Acusada de participação no que a força tarefa liderada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado chama de organização criminosa responsável por desvios milionários na saúde, educação e outras áreas na Paraíba, sugeriu ser vítima de um suposto “ataque à democracia” e que tal ação seria uma orquestração por parte de setores do Ministério Público e do judiciário.
“Eu me reservo o direito de conversar e chamar a imprensa toda para conversar sobre o tema a partir de amanhã. Preciso me restabelecer, ter acesso aos autos, porque não tive acesso aos áudios, essa é uma prerrogativa de direito, o acesso aos áudios. Eu não tenho inquérito contra mim, sou só investigada, então é preciso que se respeite os trâmites. Vou chamar justamente uma coletiva para falar sobre esse assunto”, afirmou.
Antes de liberar a parlamentar, o desembargador impôs uma série de medidas restritivas. Entre elas, a de se recolher no máximo às 22h.
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