O deputado federal Julian Lemos resolveu devolver as fustigadas praticadas recentemente pelo irmão do prefeito Romero Rodrigues (PSD), de Campina Grande, o deputado Moacir Rodrigues, que trava uma briga surda nos bastidores do PSL. Ao repercutir uma postagem do perfil @transparenciacampina, o parlamentar denunciou que no gabinete do prefeito campinense, no mês de junho desse ano, haviam 258 cargos comissionados e prestadores de serviços com salários variados e cuja soma representaria quase R$ 10 milhões aos cofres públicos por ano.
“Esse modelo de administração ou conchavos políticos para a governabilidade está fadada ao fracasso, o dinheiro do contribuinte não é para isso, não está certo não é correto, confesso que não tinha ideia sobre tais absurdos, é contra isso que lutamos, é mais do que vergonhoso, é inaceitável, o absurdo é tanto, que se todos fossem trabalhar, não haveria espaço para esses funcionários”, repostou Lemos.
De acordo com a denúncia do perfil repostado por Lemos, com base em informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Romero tem em seu gabinete 32 assessores especiais, custando R$89.390,17; 61 assessores técnicos cat1, custando R$188.618,47; 35 assessores políticos cap1, custando R$165.186,00; 18 gerentes, custando R$57.987,32; e 91 prestadores de serviço, custando R$138.538.
No total, o custo de R$ 714.299,02, o que representa uma projeção anual de R$ 9.285.887,00. “Segundo as normas, o gabinete do prefeito precisaria de uma área total em média de 6.000m2 para acomodar todo esse pessoal ao mesmo tempo”, ironiza o perfil repercutido pelo deputado federal e presidente do PSL na Paraíba.
https://www.instagram.com/p/B1bX8bqlLu1/
Discussion about this post