A corrupção praticada por agentes públicos e políticos em áreas essenciais como saúde e educação começa a repercutir em quem menos deveria, a população, que começa a pagar muito caro pelos efeitos danosos de um esquema criminoso que saqueou os cofres públicos paraibanos. O maior e mais importante hospital da Paraíba, o Trauma, em João Pessoa, vive o mais delicado momento de sua história, com superlotação, pacientes em corredores, deitados no chão, equipamentos quebrados, falta de insumos e medicamentos. De quebra, profissionais altamente desmotivados para o cumprimento da missão de salvar vidas.
Em registros fotográficos obtidos por familiares de pacientes e enviados à redação do Tá na Área é, no mínimo, revoltante a situação. O popular Mofi, do Sistema Correio, também fez circular essas imagens. Confira:
https://www.instagram.com/p/B7X9t1hgcwR/
A situação está tão alarmante que servidores da área de Saúde do Estado decidiram externar toda a sua revolta e indignação contra o governo do Estado, através de uma campanha de outdoors, sob o slogan “Os servidores da Saúde estão pagando o preço da Calvário”.
Em mensagem à Redação, um profissional desabafa: “estamos há 12 anos sem reajustes salariais como adicional noturno, insalubridade defasada há mais de 13 anos, e o PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) não funciona”.
A campanha está sendo conduzida pela Amess (Associação Metropolitana dos Servidores da Saúde de João Pessoa) e a Comissão de Saúde do Estado. Para os integrantes do movimento, o dinheiro desviado da Saúde na forma de propina desestruturou o sistema hospitalar no Estado.
O movimento pede abertura de diálogo com o governador João Pessoa, para debater suas reivindicações e uma reposição da perda, especialmente durante o governo Ricardo Coutinho.
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