O deputado federal Efraim Filho, do DEM, deixou claro e com todas as letras que não está nem aí para a pandemia e seus efeitos sanitários, sociais e econômicos na vida da população, que tem sofrido com mortes, desemprego recorde, alta nos preços e até com a fome, e admitiu que está em campanha e tomou inspiração no ex-presidente Lula, do PT, que tem percorrido o país depois do sinal verde do STF, que anulou todas as suas condenações no âmbito da Operação Lava Jato, tornando-o elegível para as eleições de 2022. Quem antecipou campanha não fui eu. As pessoas estão mobilizadas”, disse.
As declarações do parlamentar, que se diz pré-candidato ao Senado, foram feitas nesta sexta-feira (27), em resposta às críticas feitas pelo governador João Azevêdo sobre a antecipação da campanha eleitoral do próximo ano, registra o MaisPB, de Heron Cid. Aliás, ele também não escondeu que sua postulação é um projeto pessoal, independe do grupo político que faz parte, no caso do governador João Azevêdo, ao acrescentar ao site que sua estratégia é percorrer os municípios e ter conhecimento sobre as demandas locais.
“É a opinião do governador. Opinião cada um tem o direito de ter a sua e deve ser respeitada. A minha é diferente. Nós temos feito uma pré-campanha de senador que a Paraíba nunca viu. Uma campanha que é antecipada por estratégia”, explicou em entrevista à Jovem Pan.
“Se meu concorrente, aquele que quer disputar o Senado contra mim, prefere ficar deitado em uma rede, é opção dele. A minha é trabalhar, é percorrer a Paraíba”, disparou na direção do também deputado federal Aguinaldo Ribeiro, do Progressistas, que tem dito e repetido que esse não é momento de discutir eleição, já que se trata de um verdadeiro desrespeito à população que padece dos efeitos sanitários, sociais e econômicos da pandemia.
Como se sabe, o governador, ontem, desautorizou qualquer movimentação em nome do seu grupo político visando as eleições de 2022. Azevêdo tratou como precipitada a solenidade em que o deputado Efraim Filho (DEM) recebeu o apoio do presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB), com o aval do senador Veneziano Vital (MDB). O governador tratou a articulação como “projetos pessoais”.
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