A ex-secretária Livânia Farias confirmou que o atual governador João Azevedo tentou ampliar o ‘modelo’ de terceirização da saúde implantado por Ricardo Coutinho, em 2011, com a entronização da Cruz Vermelha gaúcha, que administrou o Hospital de Trauma até o inicio do ano passado, inaugurando uma relação incestuosa entre Governo do Estado e as chamadas Organizações Sociais (OS), cujo ápice foi a deflagração da Operação Calvário. De acordo com a ex-auxiliar de governos do PSB, Azevedo quis implantar organizações sociais nos hospitais de Cajazeiras e Sousa.
Segundo delação de Livânia, João Azevedo tentou implantar organizações sociais nos hospitais de Cajazeiras e Sousa.
Confira trecho da delação:
“Que JOÃO AZEVEDO questionou se o governo deveria seguir trabalhando com as O.S. pois havia outros hospitais para serem incluídos, e ainda existia o contrato do Hospital Metropolitano para ser resolvido; que também tinha o hospital de oncologia e o regional, ambos em Patos/PB; que JOÃO AZEVEDO queria que se fizesse um estudo em cima de outros hospitais, como o de Cajazeiras/PB e o de Sousa/PB, para saber como se faria tendo em vista o processo dos “codificados”; que os “codificados” são os servidores, efetivos ou não, da secretaria de saúde, que exercem as funções de auxiliar de serviços ou até mesmo a de médico, e recebem uma produtividade; que isso vem desde os anos 80; que existe uma folha à parte para o pagamento dessa produtividade; que essa outra folha não entra dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal; que os codificados, via de regra, atuavam em hospitais que não eram geridos por O.S.; que a equipe de transição lançou a proposta de que uma O.S. tomasse conta apenas dos recursos humanos e deixassem o hospital sendo gerido pelo estado”.
Confira, na íntegra, o documento: O-ANEXO-DE-JOÃO
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