A juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, do 2º Tribunal do Júri, decidiu acatar o parecer do promotor Marcus Leite e arquivar o processo do caso que ficou conhecido como “Caso Bruno Ernesto” que tramitava contra o ex-governador Ricardo Coutinho.
De acordo com a informação postas no blog do Helder Moura, no despacho realizado no último dia 6 de agosto, a magistrada afirmou não ter encontrado elementos suficientes para embasar denúncia contra o ex-governador.
O crime
Bruno Ernesto foi assassinado em 7 de fevereiro de 2012 quando era diretor de Infraestrutura e Suporte da Prefeitura de João Pessoa e o crime teria sido associado com o escândalo do Jampa Digital por ser um programa do qual ele era um dos coordenadores.
Jampa Digital
O Jampa Digital era um programa que prometia disponibilização de internet gratuita para o cidadão em várias áreas públicas da cidade de João Pessoa, serviço esse que chegou a ser instalado, mas, nunca funcionou a contento.
O programa foi idealizado e iniciado em uma das gestões do então prefeito Ricardo Coutinho (PSB).
Superfaturamento
O Jampa Digital se transformou em motivo de escândalo quando foi detectado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) um superfaturamento de pelo menos R$ 840.000,00 (oitocentos e quarenta mil reais) no contrato de R$ 6,2 milhões na compra dos equipamentos destinados ao programa.
O dinheiro desviado, segundo apontou a Polícia Federal, teria sido usado para financiamento da campanha do próprio Ricardo, em 2010.
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