A ex-primeira-dama e bolsonarista Pâmela Bório negou, através de nota emitida nesta segunda-feira (9), que tenha participado da invasão aos prédios do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto, no último domingo (8).
Pâmela justificou que foi à Brasilia para fazer uma cobertura como “jornalista independente” durante os protestos dos bolsonaristas.
Na nota, a ex-primeira-dama deixou claro que todos os que ela chamou de “propagadores de fake news” serão responsabilizados.
Apesar de negar o envolvimento nos atos, Pâmela publicou vídeos dos atos e, em um deles, seu filho com o ex-governador Ricardo Coutinho, menor de idade, aparece a seu lado. Quando questionado pela mãe sobre o que tinha ido fazer em Brasília, ele responde dizendo: “vamos tirar o Brasil das mãos dos comunistas tirano”.
Veja nota na íntegra:
A trajetória de ativismo da jornalista Pâmela Bório por mais de uma década mostra que jamais apoiaria atos terroristas e vandalismo, algo que sempre repudiou publicamente. Bem como jamais poderia ser condescendente com tais atitudes vindas de quaisquer grupos ideológicos.
Na condição de jornalista, Pâmela Bório esteve cobrindo os manifestos na tarde do dia 8 de janeiro a partir das 17:30h como profissional independente. Seu filho ficou na companhia de parentes e amigos, passeando num Petshop da cidade, enquanto ela estava em cobertura jornalística dos manifestos.
Mãe e filho passam férias na capital do Brasil, onde já passaram outras vezes. Atualmente o menor está em medida protetiva em desfavor do genitor desde o ano passado.
Durante os registros dos acontecimentos, Pâmela se deteve apenas em filmar, tentando captar os melhores ângulos, mas nem assim conseguiu cobrir as invasões que já tinham acontecido horas antes de sua chegada, tampouco não conseguiu ver depredações dentro das invasões, sendo impossível também ter participado de tais atos que a mesma sempre repudiou.
A jornalista conseguiu captar apenas manifestantes na grama e na rampa, focando em idosos, religiosos, crianças e possíveis vulneráveis, como vendedores ambulantes. Não conseguiu sequer terminar a cobertura jornalística pois estava impossível respirar com tanto gás lacrimogênio.
Portanto, a jornalista repudia todas as insinuações ou acusações infundadas sobre atos terroristas atribuídas à sua pessoa e, no devido momento, todos os propagadores de fake news serão responsabilizados.
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