Fábio Lopes denuncia tentativa do PDT de cassar seu mandato via Justiça Eleitoral

O vereador de João Pessoa, Fábio Lopes (PL), foi notificado nesta segunda-feira (24), sobre uma ação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) que questiona a cota de gênero das candidaturas femininas do PL nas eleições de 2024. O partido alega que o PL pode ter utilizado candidaturas fictícias para cumprir a exigência legal de participação mínima de mulheres no pleito, o que, se comprovado, pode resultar na cassação dos mandatos dos eleitos pela legenda.https://www.instagram.com/reel/DHlg0hFxm_l/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=658&rd=https%3A%2F%2Fpautapb.com.br&rp=%2F2025%2F03%2F24%2Ffabio-lopes-denuncia-tentativa-do-pdt-de-cassar-seu-mandato-via-justica-eleitoral%2F%3Fswcfpc%3D1#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A2478.7999999523163%7D

Fábio Lopes, que conquistou 4.951 votos na última eleição, reagiu com indignação e classificou a ação como uma manobra política para tomar, pela via judicial, o mandato que conquistou nas urnas. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar criticou a postura do PDT e afirmou que enfrenta um sistema que busca silenciar vozes opositoras.

“Querem a qualquer preço tomar o meu mandato. Lutar contra o sistema, falar a verdade e ser oposição, é o que acontece no Brasil. Vamos continuar lutando firme por nossos princípios e valores. Não é fácil ser político honesto”, declarou o vereador.

A denúncia do PDT levanta suspeitas sobre a candidatura de algumas mulheres pelo PL, sugerindo que teriam sido registradas apenas para atender ao percentual mínimo exigido pela legislação eleitoral, sem a real intenção de concorrer. Caso a Justiça Eleitoral entenda que houve fraude, os votos recebidos pelo partido poderiam ser anulados, afetando diretamente os mandatos conquistados pela legenda.

A polêmica evidencia a crescente judicialização do processo eleitoral e a disputa acirrada pelo controle das cadeiras na Câmara Municipal de João Pessoa. O desdobramento do caso agora depende da análise da Justiça Eleitoral, que decidirá se há elementos suficientes para abrir uma investigação formal sobre a denúncia.