A criação de uma frente parlamentar em defesa dos direitos da mulher na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) foi defendida pela vereadora Fabíola Rezende (PSB). A proposta da formação da frente foi feita pela vereadora Rebeca Sodré (União Brasil). As duas parlamentares defenderam a ideia em pronunciamentos na tribuna da CMJP na sessão desta terça-feira.
Fabíola Rezende pediu o apoio da mesa diretora da casa para a criação da frente parlamentar. “Sobre o pedido da vereadora Rebeca Sodré de criar a frente parlamentar em defesa dos direitos da mulher, eu gostaria de pedir ao presidente o apoio da mesa para a sua criação. É importante para esta Casa a formação de uma frente parlamentar voltada para defender os temas relacionados aos direitos da mulher”, comentou. Ela ressaltou que este grupo parlamentar atuaria como outras que existem na casa, amplificando os debates e propostas relacionadas às mulheres:
A vereadora Rebeca Sodré propôs a criação da frente parlamentar e argumentou que esta daria mais visibilidade e força aos debates. “Que nossa Casa possa acolher mais temas sensíveis às mulheres. Por essa razão pedimos que possamos criar tanto comissões como frentes parlamentares, para debatermos os direitos da mulher”, observou. E acrescentou: “Sempre faço aqui o apelo para que mais mulheres ocupem espaços de poder, participem da vida pública, se não têm desejo de serem candidatas, que possam apoiar outras que acreditam que podem desempenhar esse papel”.
Fabíola Rezende lembrou ainda, durante o seu pronunciamento, que as mulheres representam 53% do eleitorado e que, atualmente, dos 27 vereadores pessoenses, apenas três são mulheres (Fabíola Rezende, Rebeca Sodré e Helena Holanda (PP), sendo que há poucos meses havia apenas a vereadora Eliza Virgínia (PP). “Não estou desmerecendo os homens. Mas esse parlamento poderia ter mais mulheres como vereadores para contribuir nos debates. As mulheres precisam ocupar mais espaços na política”, defendeu.
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